Conheça nossos serviços!

O céu é o limite!

Em um passeio de charrete, paramos no canavial da fazenda do Retiro, quando a professora perguntou às crianças:
- Essa plantação de cana é maior ou menor que vocês?
E o doce P., 4 anos, respondeu:
- Ela é maior que a gente, mas não é maior que o céu.
- Qual é o tamanho do céu? - perguntou R, 5 anos.
- É infinito.
- E o que é infinito? - entrou na conversa E., 5 anos.
P., com muita tranqüilidade, olhando para o céu, responde:
- Infinito é aquilo que não tem fim, que nunca vamos conseguir pegar.

Já disse que não sou loira!

A professora de A., 4 anos, chega com o menino em minha sala e pergunta a ele:
- É essa a moça loira que você está falando que fica aparecendo na janela da sala?
E ele responde convicto:
- Não, o cabelo da Melina é colorido!

Onça pesada

Empolgadíssima, contando a história de boca da Dona cabra e seus cabritinhos, finalizo a história relatando que, quando a formiga tirou os cabritinhos da barriga da onça, ela colocou muitas pedras e que até hoje a onça está deitada, com a barriga cheia de pedras, sem conseguir se levantar.
E foi aí que super K., 4 anos, me questiona:
- Ela não consegue nem lavar roupa?

Dedo derretido

Empolgada com meus "dotes artísticos" para contar histórias de boca, convidei algumas crianças para irem ao dormitório e criei um ambiente aconchegante com colchões, cobertores e vela.
Antes de iniciar a história combinei com as crianças que não poderíamos tocar a vela pois o fogo poderia nos queimar.
K., 4 anos, insistia em colocar seu dedinho indicador na vela, quando intervi:
- K., não faça isso, o fogo queima, vai doer sua mão e seu dedo vai derreter igualzinho a essa vela.
E ele me responde:
- Não tem problema, se meu dedo derreter, eu coloco ele na geladeira e ele volta!

Flor dorminhoca

Em um passeio pela fazenda, numa manhã de primavera, fomos catalogar algumas flores, quando E., 5 anos, ao vislumbrar uma flor com o botão fechado, em meio a tantas flores, comentou:
- Gente, venham ver, essa flor aqui está com os olhinhos fechados! Shiu, ela está dormindo!

Coordenadora não trabalha

Estávamos nos preparativos finais para a festa junina da fazenda, quando J.P., 6 anos, me viu costurando tiras de chitas em um chapéu de palha e comentou:
- Até que enfim a Melina virou "trabalhadora".
Indignada com o comentário do menino (justo eu, que trabalho tanto!) perguntei:
- Como assim? Você acha que antes eu não trabalhava?
E ele, mais que depressa respondeu com convicção:
- Não, você só fica andando pela escola!